segunda-feira, 8 de junho de 2009

Ser au pair é ter (ou adquirir) auto-conhecimento...

É, eu terminei o último post abruptamente, mas quando eu disse passar mal, era passar maaaaaal pra valer. Dormi um monte na sexta. Sextas me dão uma coisa aqui que eu não sei explicar. Por eu ter prometido não dormir ao longo dos dias na semana, acho que chega sexta, eu só quero cama e chega fim de semana, eu só quero rua. Só sei que a Judy chegou em casa e veio até meu quarto perguntar se eu tava bem. E eu tava. Até levantar, tomar um gole de Coca e vomitar horrores (Ewww...) O meu diagnóstico foi o frango no almoço. Enfim, sentei aqui para escrever e deu tontura, tremedeira, tudo...tentei dormir, mas ficava tremendo embaixo do edredon. Eu, hein, cruz credo! Fazia tempo que eu não tinha disso. E a gente fica doente, logo fica sensível, não é? Senti falta da Day, da Lari, da minha irmã e da minha mãe (ou de você! Quer cuidar de mim? Hahaha). Pior coisa que tem é passar mal em casa “sozinha”. Acho que eu nunca devo ter ficado ruim em São Paulo, tirando uma colicazinha ou outra, porque realmente não me lembrava de um momento parecido. Eu só desci e avisei pra Judy que ela tava certa e que eu não tava me sentindo mesmo muito bem. Mas a vontade era de pedir colo huahuahuahua





Bom, por aqui o Obama continua popular, a Oprah continua enchendo o rabo de dinheiro, a gripe suína continua se espalhando e o tempo continua louco. Comecei a fazer caminhada todos os dias, estava até que muito empenhada por sinal, daí semana passada teve uma chuva incessante atrapalhando minha vida saudável. E aquela multa lá, tomei mesmo. A estréia (e espero que pare por aí) foi com 3 de uma vez, totalizando 80 dólares (que a Mayara dividiu comigo). Morrendo de vergonha de explicar o motivo quando a Judy me entregou. Hahaha humilhante ver aquelas fotinhas do carro:






Mais episódios da cômica vida de au pair: Um dia o Nick ia ter tipo um bailinho depois da escola, sabe? Na escola mesmo. E quando eu fui levá-lo pra aula pela manhã, ele colocou o skate no carro e lá fomos nós. Nem perguntei nada. Mais ou menos meio-dia eu vi uma mensagem dele assim: “Could u bring my skate board to the main office, pleEezZz? New York Rangers” (Você poderia trazer meu skate pro escritório central, por favor?! E a assinatura dele é o time predileto de hockey hahaha fofo). Ele tinha me mandado a mensagem assim que eu saí da escola e eu só vi 4 horas depois! Peguei o carro correndo e fui levar o skate. Imagina a cena: eu, com um skate na mão, um inglês envergonhado, entrando na escola e dizendo pra recepcionista que precisava entregar aquilo para o menino. Ela me mandou pro tal do escritório central e a diretora ficou paaaasma comigo: “Me desculpe, mas eu não posso aceitar isso aqui.” E eu lá, concordando, sem graça: “Pois é, eu não sei pq ele precisa disso. Ele me mandou uma mensagem pedindo que trouxesse até o escritório central.” Aí a mulher vira e fala: “Outra coisa que tá errada. Ele mandou mensagem para vc durante a aula.” Eu tentando tirar o Nick do rolo: “Nãooo, ele me mandou mais cedo, antes de começar o primeiro horário. Eu que só vi agora.” Ela me perguntou o que eu era dele, tooodas as professoras passavam me olhando torto e querendo rir, como se eu tivesse tido alguma detenção, aquele clima terrível de espera, liga ela para dentro da sala, fala para a professora mandar o Nick. Hahaha que situação! Chega o Nick com o caderninho debaixo do braço, batucando com o lápis...e quase que cai pra trás quando me vê sentadinha no canto equilbrando aquele skate com uma mão. A diretora pergunta o que ele queria com o skate. Ele olha pra mim e fala: “Ai, desculpa, esqueci de falar que era pra trazer depois da aula.” Ele fala I’m sorry pra mim, a diretora fala I’m sorry pra mim, eu falo No, I’m sorry para os dois, a gente se despede e vai cada um para um lado dali da porta do escritório. Mas quem tava com o pepino...ou pior, o skate, era euzinha! E saí rindo que rindo. E imagino que muitas pessoas ficaram lá rindo que rindo. Enfim, o Nick acaba com minha raça...ele não usou o skate depois também.






Essa semana tive bons momentos com o Alek. Ele tinha que tomar uma vacina, a gente já tinha tentado ir uma vez, mas a Judy esqueceu de me autorizar por escrito. Aí eu tava com tanto dozinho do Alek tomar mais uma injeção que antes de sair falei pra ele: “Hey, quer fazer alguma coisa comigo depois? Ir pro Mall, passar no Dunkin Donuts?”. Olhinhos brilhando, ele disse: “A gente pode parar no Game Stop?!?!?!” hahaha claro, claro...esqueci que ele não é minha melhor amigA. E sorte a minha que eu sempre convivi com meus primos e, por isso, sempre fui acostumada a fazer coisas de menino. Chegamos no pediatra dele (gente, todo decorado com temas da Disney e cheio de brinquedinhos espalhados pelo chão. Certeza que o Alek fica super “embarassed” de ir lá do jeito que ele é), entramos na saletinha, a mulher se apresentou, super simpática, eu me apresentei também (só dizendo meu nome). Ela perguntou a idade do Alek e o Alek perguntou o tamanho da agulha hahaha...ela disse que não era muito grande e saiu da sala para buscar. Comecei a contar pro Alek da Lari, dos escândalos dela e que ela é da minha idade hahaha desculpaí, Lari, só achei que o faria se sentir mais confortável! Perguntei onde seria a injeção e ele apontou a bunda...ficamos olhando um pra cara do outro, meio que rindo. Aí eu comecei a falar pra ele da diferença entre os medicamentos (com coisa que sei muito, né?). Que se é oleoso, dói mais, mas que se for só líquido, nem dói nada. A mulher voltou pra sala, a primeira pergunta dele: “É líquido?!” hahaha e sorte a minha que era senão, adeus, psicologia! Ela mostrou pra ele um spray gelado pra dar aquela anestesiada. Antes mostrou no dedo para ele ver se ele queria...aiii! Eu acho mó engraçado tratar ele feito criancinha de colo. E era o que ela tava fazendo. Tanto que quando ele virou de bunda pra cima na maca, ela falou: “Vou falar pra sua mãe sentar aqui do lado para segurar sua mão”. Ahn, peraí? Mãããe, eu?! Prum acaso eu tenho cara de ser mãe de um marmanjo de 14 ANOS???? Só não fiquei depressiva porque não liguei. E ele esclareceu que eu era a au pair e me disse que não precisava segurar na mão dele, mas de qualquer jeito eu fui sentar ao lado para olhar pra cara dele e deixá-lo com a bunda em paz (se bem que a mulher cobriu ele inteiiiiro na maca...exagero demais!). Fiquei zoando, oferecendo minha mão...ele ria, falava “Shut up!” e virava o rosto pra parede. Ela colocou o spray e mandou ele relaxar, aí eu parei de descontrair o ambiente pra ele não se mexer. Injeção dada, ele disse: “Nem senti”.








Muuuuuitas e muitas vezes, neste caminho entre casa e algum lugar, a gente vai em silêncio. Muuuuuitas e muitas vezes, eles não têm tanta paciência de me esperar falar e concluir um raciocínio, ainda mais quando estão os dois no carro. Eu fico palpitando, só. Excepcionalmente ontem, o Alek puxou tanto assunto! A começar saindo do consultório que ele me contou de uma russa que dava injeção nele na época da Érika...ele imitou a voz dela e a mulher falava cada coisa: “Vc tem a perna muito dura. Como vou dar injeção?”. Eu, hein! O menino que tinha que saber? Hahaha e vem cá, desculpem a gonorância, mas injeção na perna? Isso ecziste? E não foi “falha nossa” não porque ele falou umas 3 vezes e eu ainda fiquei lá: pernaaa? Perna, Alek? Aí depois um cara tava dirigindo a umas 25 por hora na estrada que era de 50 milhas, ocupando duas faixas. O Alek me vira e fala: “Asian!” hahaha perguntei pra ele se preconceito contra asiático dirigindo procedia e ele me falou que sim, que não sabe porquê eles dirigem tão devagar já que fabricam bons carros e que os olhinhos puxados que nascem nos EUA são até melhores, mas ainda assim não dirigem muito bem...e continuou puxando assunto: se eu assistia Family Guy, se já tinha visto um episódio que eles zoam os asiáticos, como que falava carne em português...de carne quis saber peixe, cabelo, casa, cachorro. E ficava me falando como era em espanhol essas palavras (ele estuda espanhol na escola); descemos no Game Stop debaixo de chuva e apostamos corrida do estacionamento até o estabelecimento e vice-versa. Ele me chamou para ir pra casa da avó em Rochester em julho com eles. Chegamos em casa, o Nick jogando um “game” na internet que o objetivo era espalhar uma doença pelo mundo e exterminar os humanos hahaha aí eu fiquei zoando que aqui seria o primeiro país a definhar. E aí o Alek ficou torcendo contra o Brasil...que coisa linda a amizade entre as nações! Hahaha Eis que foi o Brasil e o Alek ficou me amolando um monte, deu os pêsames, me abraçou...hihihi





Eu tava escrevendo mais um dos posts enoooormes há um tempinho e tinha colocado essa coisa da gripe suína ali em cima, mas agora ela bateu na minha porta. Sexta-feira, me ligaram da escola me mandando buscar o Nick que estava com febre. Fui e quando cheguei lá a enfermeira me falou que ele tava com suspeita de ter contraído e que era pra ficar 7 dias em casa. Admito que estava toooda ignorantona em relação à gripe suína. Arregalei o olho e vim super preocupada com ele no carro. Ficava colocando a mão na testa dele pra ver como tava a febre, ele tava todo cheio de dor no corpo, todo mole, vermelhinho...e ninguém tinha conseguido falar com a Judy ainda. Acho que justo naquele dia ela tinha entrado numa reunião e desligado o celular. Chegando em casa, fiz ele deitar no sofá, coloquei coberta e tava toda ali cheia de ficar monitorando a febre...ele me disse: “Dayene, disseram na escola que é melhor não me tocar muito.” Pra falar a verdade eu não tava nem ligando. Entrei na internet e destampei a ler tuuuudo de “swine flu” e vi que não é tão grave assim (ufa!). Dei até remédio para baixar a febre dele; ele super confiando em mim hahaha fofo! E depois ainda li que em New Jersey a gripe já tinha chegado a um tempo, 115 casos confirmados, muuuuitos deles aqui no nosso “condado”. Aí o Nick me fala que no high school 3 tinham pego, na escola dele mais 3...






Depois de algum tempo, liga a Judy. Quando eu falei pra ela, ela gritou no telefone: “Whaaat?!” Aí eu falei pra ela não se preocupar, que nem sabiam se era a gripe mesmo e que não é perigoso, tanto que mandam pra casa. Gente do céu! De onde saiu inglês para acalmar uma mãe é que eu não sei! De qualquer forma pediram no colégio que ela ligasse pra lá. E depois ela fez o mesmo que eu e pesquisou tudo sobre gripe suína...ligou uns 15 minutos depois mais tranquila e já marcou médico pro Nick. Lá fui eu fazê-lo se levantar...uma manha danada, chegamos lá, tinha uma sala isolada para pacientes com suspeita de “swine flu”. A doutora, enfim, viu que a febre tinha baixado, perguntou se eu dei remédio, eu disse que sim...ela disse só que era para manter controlando a febre e que não compensava fazer o teste para concluir se era ou não gripe suína porque não dá pra saber com exatidão nos primeiros dias, blá blá blá






Como a gente acabou descobrindo que era? O Brian e o Bob (os dois melhores amigos) também não tinham ido para escola naquela manhã com os mesmos sintomas. E o médico do Brian já tinha conseguido confirmar que era mesmo a gripe suína. A Judy chegou em casa mais cedo na sexta, com lencinhos umidecidos, higienizando tudo...Enfim, a vida aqui tá normal e eu também! Hahaha O Alek na sexta deu um trabalhão, ficava gritando pro Nick ir pro quarto dele e eu lá brigando de volta, mandando o Alek parar e falando pra ele ler sobre a gripe suína que não é “a big deal”. Sábado o Nick também estava um amor comigo. Acho que foi porque eu cuidei direitinho dele e não fiquei com medo de tocá-lo para ver como estava a febre (hahaha nem a Judy estava fazendo isso!). Acho que a Theresa (a portuguesa) trouxe uma máscara para ele e ele subiu correndo, bateu aqui na porta do meu quarto para me mostrar. O meu psicológico afetou um pouquinho e eu acordei sentindo muita dor no corpo e tossindo. Mas depois passou e eu acabei saindo de casa e indo pra Maplewood passar o fim de semana por lá, vendo NY do mirante, escrevendo este post, andando por South Orange, comprando 8 cremes/splashs/hidratantes da Victoria’s Secret por 40 doletas e indo para um churrasco no domingo dos hosts simpatissíssimos de uma menina. E agora fico chamando o Nick de “my pig flu”! E o Alek veio no meu quarto me abraçar. Talvez a consciência dele tenha pesado porque ele me mandou sair de perto dele por causa da gripe suína hahaha ou talvez ele esteja dando o braço a torcer e mostrando que gosta de mim. A nova onda do imperador é me assustar pela casa. Eu tô saindo do banheiro, tá o Alek num canto estrategicamente posicionado para ouvir meu grito em um português out loud: “Aiii, menino!” hahaha para não falar das milhares de vezes que sai um “Oh, boy!” já que eu tô cheia das interjeições americanas. E, quando vai sair de casa, o Alek me diz “tchau”. O Nick fica me pedindo para dirigir. Homens! Já nascem pensando nisso, só pode. Eu o deixei ligar o carro no “driveway”, mas não o deixei andar.




Daqui a 2 semanas eles já entram de férias e só voltam a estudar em setembro. Daí só Deus sabe como será minha rotina. O Alek vai se formar e vai pro High School, já comprou terno e tudo...ai que lindo! Já estou planejando uma parte das minhas férias, talvez para agosto e também vem um curso por aí em junho/julho! Sim, eu sinto saudades de estudar...que eu me lembre, este foi o maior período afastada dos livros desde os meus 3 anos de idade!!!






Não comentei os comentários dos posts...1) vocês se lembram da foto do banheiro daqui que tinha umas toalhinhas pequenas penduradas? Pois é. A Ana foi housekeeper aqui nos EUA e comentou aqui no blog que as toalhinhas funcionam como nossas esponjas no banho. Ai ai ai Jesus! Hahaha eu as usava como toalha de rosto. Nojooo! Mas ainda bem que isso já faz umas 6 semanas e então eu nao fiz por muito tempo. 2) Nick é o mais novo e Alek é o mais velho, pessoal! hahaha no Brasil eu tinha dificuldades de lembrar, mas é só associar que Nick é um nome mais jovial enquanto Alek é mais sério. Pronto! Isso porque eu descobri essa semana que o nome do Nick é Nikolajs e não Nicholas como eu escrevia. E relembrando, o Alek vem de Aleksandrs. 3) A Mari comentou que em Salt Lake City, onde ela morava, ela viu o bacon, ovo e por aí vai no café da manhã. Eu tenho o breakfast em casa, né? Então vai ver que é por isso que nunca vi. Mas o tal do Syrup que você falou eu nem acredito que não falei no blog até hoje, gente! É como se fosse um xarope de glicose e eles colocam em tudo, praticamente, tudo que comem. A coca-cola daqui é adoçada com syrup...fez panqueca? Usa de cobertura syrup. French toast com syrup. É syrup all the time. 4) E o parquímetro tem em NY sim. NY é um lugar um tanto quanto caro para se estacionar: uns 30 dólares. Só não fui pra lá de carro até hoje por causa disso! As cidades maiorzinhas sempre têm parquímetro funcionando para dia de semana e sábados. Mas é baratex: 25 centavos por 1 ou 2 horas. Diferença, não? A título de curiosidade, dias úteis em inglês é “business days”.





Bom, vou escrever um pouco para as futuras e os futuros au pairs. O processo já é chatinho, um dossiê mega-gigante para preencher, ter que ficar amolando Deus e o mundo pedindo documentos, virar rata de internet e pesquisar tudo de tudo e, além disso, vai ter muita pressão sobre você por parte de amigos, familiares, cônjuges “sem querer, querendo”...isso é fato. Primeiro porque todo mundo fica curioso de saber em que pé que tá, segundo porque todo mundo sempre desconfiará da agência que você escolheu (é quase como um mandamento: “Desconfiarás da agência...” hehehe), outra que no Brasil existe um preconceito contra vir ser babá (e nos Estados Unidos!). Irão sempre te perguntar o porquê e irão sempre dizer que existem outros caminhos. Hahaha! Não desanime. Au pair ainda é o programa de menor custo e maior benefício que tem por aí. Tem família também que não apóia. A minha apoiou desde sempre, o que tornou tudo mais fácil. Não se precipite procurando seus hosts e tenha em mente o que você aguenta passar em um ano, afinal, um ano não são 10 dias. Eu SABIA que não aguentaria os pais (ou um deles) o dia inteiro em casa, interiorzão sem nada para fazer e ficar sem carro. Muita gente achou mimadinho da minha parte querer carro, mas poxa, depende muito do lugar em que você vive. Se eu morasse dentro de NY, por exemplo, realmente eu não ligaria para carro e me contentaria com o metrô. Americano tem um carro por pessoa não é à tôa, aqui foi tudo planejado para isso. Aqui você mora num subúrbio que só tem casas e para encontrar comércio você vai de carro (lembrando sempre que estou falando do lugar onde vivo).





Varia muito a quantidade de famílias de pessoa para pessoa. Eu passei por 9 em 4 meses e conheço meninas que ficaram um ano na luta e passaram por mais de 20. Você poderá se apegar à algumas e elas te recusarem e isso é um pé no saco, mas antes cedo do que tarde. Não há nada de errado com seu dossiê se você foi sincera, óbvio. Eu coloquei no meu que aceitaria morar com os animais de estimação desde que não tivesse que cuidar deles, que não conseguiria cuidar de criança com deficiência física ou uma alergia muito forte, por exemplo. Sim, eu me desesperaria. Lembre-se sempre que é o filho dos outros, né? ...e também escrevi que não cuidaria de bebês. Mas isso é coisa minha. Um monte de meninas faz isso muito bem. Uma das famílias ficou um tempão com meu dossiê e eu fiquei na dúvida se era a família certa para mim ou não. A mãe ficava sempre em casa o que já contrariava as minhas expectativas e o jeito dela quando me escrevia não me agradava muito. Quase que fechei pela pressão que eu falei que existe. Você mesma pode acabar se pressionando...e/ou o tempo quando foge do que você havia planejado.






Eu tive o “feeling” com a minha atual host family. Já gostei de cara pela descrição no sistema e, como me sentia impotente nessas horas, resolvi tomar uma atitude e ligar no escritório central, em São Paulo. Falei com a menina que sempre falava, disse que tinha gostado muuuuito da família que estava com meu dossiê e que queria falar com eles por telefone. Acho que isso contou também pela demonstração de interesse da minha parte. Perguntei se ela não poderia entrar em contato com eles aqui nos EUA para marcar um dia e horário (acontecia que eu perdia inúmeras ligações porque as famílias ligavam no meu celular quando eu estava no trabalho) e foi assim que a Judy me ligou, ligação esta que foi suficiente para a gente fechar. Ah, é! E tem o terror do telefone também! Hahaha gaguejar é normal, dar branco mais normal ainda. Se a família não teve paciência, tenha você...sem querer já foi uma prática.







Sites úteis:
- http://www.americantowns.com/ era nesse site que eu pesquisava sobre as cidades das famílias. Tem o calendário do ano com eventos, entretenimento, etc. Lembre-se sempre de olhar os arredores também e de ver no google maps qual é a maior cidade perto de você.
- http://www.englishtown.com.br/community/portal/default.aspx cadastre-se para receber lições diárias gratuitas no seu e-mail. Ajuda no vocabulário e dá para fazer um teste de como anda seu inglês.
- http://www.manualdaaupair.com.br/ se você ainda não ouviu falar desse site, era só questão de tempo. Acessado por 10 entre 10 au pairs brasileiras.




That’s all, folks. Fotos e vídeos nos links ali do lado...
Inté!

4 comentários:

Carol disse...

Tb acho que a gripe nao é um big deal, é só cuidar...

Isso de preconceito em ir ser babá é verdade, e o que acho engraçado é que fazer work experience tendo que limpar mcdonalds nao é, né! (Nao q seja, mas babá tb nao!)Enfim, só a gente pra saber mesmo heheh

Bjoss!

Ana Paula Souza disse...

Dayzitcha!

me diverti demais com esse seu post novo! hauahau
a parte do skate e das wash clothes quase me mataram de rir aqui!
estou pensando seriamente em fazer au pair depois da formatura, vamos ver se rola... vc me deixa com mais vontade ainda de ir!
um bjaum!

Maíra Afonso disse...

aaaaaaaaaaah!! que bom que explicou o mau estar do post anterior!

vc parece bem! fico bem feliz por isso!
Gostei das notícias!

um beijo gatinha linda!!!
te amo!

Maíra Afonso disse...

tá na hora de postar de novo já, nao acha?

beijo!
saudade grande